Na última segunda feira, dia 20, o Governo Federal, através do Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack e outras drogas, anunciou a abertura de editais onde os municípios poderão buscar recursos para a implantação de novos leitos, ampliação de serviços e qualificação da rede de atenção à saúde.
Por isso, o Expresso CUFA desta quarta-feira, dia 22, fez um bate papo com a assistente social do Centro de Atenção Psicosocial - Caps de Cachoeira do Sul, Itaíra Teixeira, que falou sobre a importância de se qualificar as pessoas que atuam diretamente no manejo de usuários de drogas.
“O benefício direto certamente será para a população atendida, na medida em que tem pessoas capacitadas, com orientação de como estar intervindo junto a essa população com as necessidades que são muito específicas, obviamente a gente só tem a ganhar”.
Itaíra acrescenta que vê com bons olhos esse plano pois vem com a proposta de trabalhar de forma intersetorial, com o envolvimento das áreas da educação e assistencial social, segurança além da saúde pois, os problemas que dizem ser causados pelo uso do crack não está relacionado somente ao uso mas sim a uma “questão maior que é o que está no entorno, o que mobiliza, o que movimenta essa rede toda e que não é só a questão do crack”.
Outro ponto abordado na conversa foi a prevenção. Quando se fala nas questões do entorno, do contexto onde os usuários estão vivendo, podemos perceber que muitas outras pessoas estão vulneráveis a também se tornar usuários de algum tipo de droga. São famílias que sobrevivem sem o mínimo de saneamento e sem acesso aos principais serviços básicos a que tem direito como educação e saúde de qualidade.
“Geralmente se trabalha em cima do efeito e a causa fica camuflada. Muitas vezes não há um interesse que essa causa seja percebida por que ela vai dar um susto muito grande nas pessoas”, comenta a assistente social.
Em relação às famílias, Itaíra fala da importância de se perceber os sinais que podem indicar algum tipo de uso pois, normalmente só se busca um serviço de saúde quando o caso já está crônico:
“Quando as pessoas começam a se sentir incomodadas e vem todas as questões ligadas a delitos, daí o uso aparece como um grande problema, quando na verdade o problema já existia lá atrás quando ele tava faltando a escola, dormindo mais do que devia, já não tava comendo direito, tava mais agressivo em casa, mentindo, enfim mas, perece que tem que acontecer uma coisa maior. Existe uma demonização do problema mas que poderia ter sido atacado lá atrás, isso ta ligado à prevenção”, complementa Itaíra Texeira.Por isso, o Expresso CUFA desta quarta-feira, dia 22, fez um bate papo com a assistente social do Centro de Atenção Psicosocial - Caps de Cachoeira do Sul, Itaíra Teixeira, que falou sobre a importância de se qualificar as pessoas que atuam diretamente no manejo de usuários de drogas.
“O benefício direto certamente será para a população atendida, na medida em que tem pessoas capacitadas, com orientação de como estar intervindo junto a essa população com as necessidades que são muito específicas, obviamente a gente só tem a ganhar”.
Itaíra acrescenta que vê com bons olhos esse plano pois vem com a proposta de trabalhar de forma intersetorial, com o envolvimento das áreas da educação e assistencial social, segurança além da saúde pois, os problemas que dizem ser causados pelo uso do crack não está relacionado somente ao uso mas sim a uma “questão maior que é o que está no entorno, o que mobiliza, o que movimenta essa rede toda e que não é só a questão do crack”.
Outro ponto abordado na conversa foi a prevenção. Quando se fala nas questões do entorno, do contexto onde os usuários estão vivendo, podemos perceber que muitas outras pessoas estão vulneráveis a também se tornar usuários de algum tipo de droga. São famílias que sobrevivem sem o mínimo de saneamento e sem acesso aos principais serviços básicos a que tem direito como educação e saúde de qualidade.
“Geralmente se trabalha em cima do efeito e a causa fica camuflada. Muitas vezes não há um interesse que essa causa seja percebida por que ela vai dar um susto muito grande nas pessoas”, comenta a assistente social.
Em relação às famílias, Itaíra fala da importância de se perceber os sinais que podem indicar algum tipo de uso pois, normalmente só se busca um serviço de saúde quando o caso já está crônico:
A CUFA Cachoeira do Sul, vem participando de diversas discussões sobre a rede de atenção à saúde mental, contribuindo e aprendendo no fórum intersetorial que reuni ideias, estratégias e direcionamento para propostas de políticas públicas. A reunião, que acontece toda 2ª segunda-feira de cada mês, partiu de uma iniciativa do Caps e está ganhando corpo com a participação de diversos setores públicos, privados e da sociedade civil.
Até o próximo Expresso CUFA.
CUFA Cachoeira do Sul
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